Novos reformados: servos da nossa geração

Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção. (Atos 13:36)
Lidar com a Tradição é um dos grandes problemas enfrentados pelo cristianismo. O catolicismo romano a valoriza tanto que chega a colocar o Magistério da Igreja acima da Bíblia. A liturgia ainda é antiga e só abandonou o latim no Concílio Vaticano II (embora hoje ainda se permita a missa em latim). Por outro lado, certos ramos do protestantismo parecem desprezar a história do cristianismo e ignoram até mesmo o ensino daqueles que fizeram a Reforma Protestante. O equilíbrio raramente é conseguido.

E isso é particularmente verdadeiro quando se olha para as igrejas evangélicas brasileiras do século XXI. Mesmo nas igrejas históricas, há seminários que formam pastores sem exigir a leitura de uma página escrita por Martinho Lutero ou João Calvino (foi o que aconteceu comigo, e eu passei por 3 seminários). A ampla maioria não conhece a história de suas igrejas ou no que elas realmente acreditam. Entretanto, também há grupos que são tão apegados à tradição que parecem ler mais os teólogos reformados que a Bíblia e sonham com uma liturgia do século XVI.

Para piorar, vivemos em um mundo dinâmico, onde as transformações tecnológicas, políticas, econômicas e sociais acontecem de forma muito rápida. Há pouco mais de 50 anos, os moradores da região de Brasília andavam de carro de boi e quase ninguém tinha visto um automóvel. A maioria das famílias possuía muitos filhos e nem mesmo os adultérios eram vistos como motivo para separação de casais.

Tudo isso torna muito complexa a sobrevivência das igrejas em nossa sociedade. Sim, Deus é Soberano e Jesus Cristo salvará eleitos geração após geração. Mas isso não significa que os evangélicos estão livres de desafios enormes. Como ser uma igreja relevante para o Brasil do século XXI?
O resgate da Escritura e da Tradição
Creio que a primeira parte da resposta é olhar para trás. O povo de Deus precisa recuperar o seu passado e a sua História. Esse resgate vai até Adão e Eva, até os eventos redentivos descritos na Bíblia e que estão registrados nas Escrituras Sagradas. Mas eles também incluem o longo período que se inicia com o encerramento da Bíblia e vai até os dias atuais.

Inicialmente é preciso recuperar a leitura e a pregação expositiva das Escrituras. Nada de sermões em cima de versículos isolados ou de estudos que não expliquem o que é ensinado nas páginas da Bíblia. Os pastores e professores devem ensinar o fiel a ler e a interpretar corretamente a Bíblia, aplicando-a em sua vida e em sua sociedade. É preciso que apontemos a Palavra de Deus como sendo a nossa regra suprema de fé e prática, que vai orientar toda a nossa vida.

Secundariamente é preciso recuperarmos as reflexões e ensinos que grandes homens de Deus tiveram a partir da Bíblia. Com humildade, os cristãos do século XXI devem reconhecer como irmãos os que viveram nos séculos II a XX e voltar a lê-los. Ao compreendermos a forma como eles enfrentaram os desafios de suas próprias épocas, acharemos exemplos e inspiração para os nossos próprios dilemas.

Ao pregar em Antioquia da Pisídia, Paulo fez isso. É o que nos mostra Atos 13. O apóstolo recordou-se de como Deus havia lidado com os patriarcas, o povo de Israel no deserto, os juízes, os reis...até chegar a Jesus. Expôs o significado da Lei e dos Profetas. Embora fosse apóstolo, Paulo não renegou o rico passado do Antigo Testamento.

Hoje, os novos calvinistas (não confundir com o neocalvinismo) devem continuar a fazer essa identificação. Nos identificamos com calvinistas porque honramos e respeitamos a tradição teológica exposta por Calvino. Mas entendemos que Calvino foi apenas um dos inúmeros santos que fazem parte da história do povo de Deus, e, por isso, reformados é um termo melhor. Vamos além: entendemos que a tradição reformada é nobre, mas é válida somente na medida em que está submissa às Escrituras Sagradas, que são muito mais antigas que Calvino. Queremos sim o resgate da Tradição, mas somente na medida em que ela é serva da Palavra de Deus.

Afinal, somos reformados, mas antes de tudo, somos cristãos.

Por que novos?
Todavia, os novos reformados não são meros reprodutores dessa rica tradição. A Bíblia é a mesma, a interpretação correta é imutável, mas a sua aplicação varia conforme o tempo, o país, a cultura e as características daqueles que a ouvem. E, por causa disso, sabemos que Deus nos chamou para responder aos desafios da nossa geração, de uma sociedade do século XXI. Sabemos que, embora antigo, o Evangelho sempre será vinho novo (Mateus 9:17).

Ser um novo reformado é reconhecer que a cultura e a sociedade do século XXI trazem os seus próprios desafios e acreditar que a Biblia tem uma resposta para o nosso tempo. É saber diferenciar o que é imutável (a doutrina) e o que pode ser mudado para tornar a Bíblia um livro compreensível aos que vivem nos dias de hoje. É buscar fazer a mesma coisa que o apóstolo Paulo fazia: achar pontes de contato entre a Bíblia e as pessoas, para fazer com que alguns se voltem para Deus (1 Coríntios 9:22).

De modo resumido, o pastor Mark Driscoll apontou quatro marcas que caracterizam esta nova postura:

- Teologia reformada;
- Relacionamentos complementares (e não igualitários) entre homens e mulheres;
- Ministério cheio do Espírito Santo;
- Prática missional.

O novo calvinismo não é uma ruptura com um "velho" calvinismo, mas sim a aplicação dos princípios da Reforma Protestante ao século XXI. Claro que há novidades. A prática missional, ou seja, a formatação de nossa vida e de nossas igrejas com o objetivo de levar Cristo a ser adorado por muitos, nos leva a rompermos com certos tradicionalismos. O propósito maior do Evangelho e a consciência do que realmente é santidade é que nos levam a aplaudir quem canta a soberania de Deus em um rap.
Shai Linne, usando o rap para glorificar a Deus

Ser um novo reformado é, na verdade, ser coerente com o ensino bíblico. É imitar a Jesus quando Ele questionava tradições sem sentido dos fariseus, como a exigência de lavar as mãos antes de comer. (Mateus 15:20). É confrontar os que se dizem reformados mas não são como Jesus, que comia com os publicanos e pecadores (Marcos 2:16). É deixar de lado a liturgia elaborada do culto no Templo e entender que a verdadeira adoração é em espírito e em verdade (João 4:22-24).

É novo porque ainda há um calvinismo "velho" que sonha com uma liturgia do século XVI, onde se criticam aqueles que louvam ao Senhor com "ritmos mundanos". Ainda há um calvinismo "velho" e sectário, que chama os pentecostais de apóstatas e os arminianos de hereges, embora eles professem crer em Jesus Cristo como Senhor e que Ele ressuscitou dos mortos (Rm 10:9).

O desafio
Contudo, o desafio dos novos reformados não é o de guerrear contra este velho calvinismo, mas sim o de servirmos à nossa geração. Por esta razão, dialogamos com outros cristãos, buscando juntar o que há de melhor na teologia reformada e nos movimentos de renovação espiritual, como faz John Piper, tentando unir Reforma e Carisma. Reconhecemos as heresias de movimentos como as igrejas emergentes, mas também aprendemos com eles formas de alcançar a nossa cultura. Temos a consciência de que o corpo de Cristo não se restringe aos seguidores da Confissão de Fé de Westminster.

Na verdade, não há nada de novo com os novos reformados. Eles estão apenas tentando fazer como Davi, que serviu ao Senhor e à sua própria geração. Somos como Paulo, que buscava formas de tornar o reino de Deus conhecido dos gregos e dos judeus, além de enfrentar as heresias e buscar a unidade de igrejas divididas em partidos. A única diferença é que buscamos fazer isso dentro do século XXI.

Que o Senhor nos ajude a alcançarmos este objetivo.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro

P.S: Embora eu me identifique como novo calvinista, o 5Calvinistas não é um blog novo calvinista. Agradeço aos meus confrades por poder expor aqui meus pensamentos.

18 comentários:

Filipe Niel disse...

Caramba, o Helder conseguiu de novo... excelente post, continue refletindo e nos fazendo refletir sobre o tema. Obrigado!

Marcio Carneiro disse...

O anterior era muito bom. Mas esse é muito melhor.

E com esse texto criticar o novo calvinismo como calvinismo + continuísmo seria um delírio gigantesco.

reformadoreformandome disse...

Helder, o novo calvinismo tambiém renuncia as confissões históricas do calvinismo (Dort e Westminster)?

Marcelo

Helder Nozima disse...

Marcelo,

Não, que eu saiba ninguém renuncia. O que não quer dizer que um ou outro ponto não seja revisto, mas isso não é uma novidade em relação ao calvinismo. A W Pink, Jonathan Edwards e John Bunyan são exemplos de calvinistas que divergem da CFW em questões como batismo ou governo de igreja. Contudo, ninguém em são discernimento diria que eles não são calvinistas por serem batistas ou congregacionais.

Da mesma forma, há novos calvinistas batistas, como Piper. Obviamente, quem é batista não subscreve integralmente a CFW.

Agora, ninguém diz, por exemplo, que um neoliberal não é liberal. Ou que um neodarwinista não é darwinista. Por que certos calvinistas insistem em dizer que novo calvinismo não é calvinismo? Eis um mistério bem interessante.

Receio que você esteja procurando chifre em cabeça de cavalo. Os novos reformados não são inimigos das confissões de fé, eles apenas as veem como devem ser vistas. São visões da Escritura, mas não são a Bíblia em si. São valiosas, mas não têm a mesma autoridade da Bíblia. E muito calvinista que não é novo concorda com isso.

Seria ótimo se certos reformados entendessem que seus inimigos não são os novos reformados, mas outros.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro

Atila disse...

Simplesmente Fantastico... Parabéns...

Cleyton Gadelha disse...

As fonteiras do cristianismo protestante deveriam ser: O credo dos apóstolos e as 5 solas. Que acha?

(-V-) disse...

Caramba, o Helder conseguiu de novo... excelente post, continue refletindo e nos fazendo refletir sobre o tema. Obrigado! [2]

Dilsilei Monteiro disse...

Olá Helder,

Parabéns!
Fico feliz com a evolução, muito significativa, do texto anterior para esse. Já vejo convergência e coincidência de princípios e, copiando o Roberto Vargas Jr., foi possível ver neste que de sua parte as cercas estão derribadas.
Parabéns e um fraterno abraço,

Dilsilei

Helder Nozima disse...

Filipe, Márcio e Atila,

Muito obrigado pela visita, pela leitura e pelos comentários. Abraços!

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro

Armando Marcos disse...

Helder, muito boa sua abordagem, para mim foi melhor que a primeira, que me pareceu um tanto explosiva, por assim dizer, heehhe (com um ou outro ponto que necessitava ainda ser explanado, o que creio foi muito bem feito aqui)

bem, eu de minha parte, sigo traduzindo Spurgeon, afinal de contas, pensando como um novo Calvinista, ele aplicou muito do evangelho a sua época, defendendo e proclamando a "velha, velha história", mas sem deixar de aplicar ela em seu tempo e sua situação, e creio que podemos aprender com ele e outros (sem descartar os novos, como bem dito no outro artigo)como fazer isso hoje ( bem, creio que o Driscoll e o Piper aprenderam bem isso,por um ou outro video que vi deles hehehe)

Abraços
Armando Marcos
Projeto Spurgeon - pregando a Cristo crucificado

Pb. Wanderley Santana disse...

Helder, graça e paz! Achei muito interessante essa abordagem. Sou um presbítero da Assembléia de Deus que deixou a pouco o arminianismo. Estou reformulando minha teologia. Estou convencido de que a teologia reformada é muito mais consistente do que a que eu defendia a pouco. Confesso que me identifiquei muito com suas explanações neste blog. Já sou um seguidor dos "5 Calvinistas". Gostaria de apresentar meu blog. Eu o iniciei a pouco tempo. Será um prazer ter algum comentário seu em minhas postagens.

Um abraço fraterno!

Bhorys disse...

Bem elaborado, gostei da exposição.

Anayran ou Ogg disse...

Post muito bacana! Gostei a beça!

E para quem quiser conhecer mais sobre Shai Linne, aqui está uma das músicas mais fantásticas que já escutei.

The Greatest Story Ever Told - http://youtu.be/MvY49n3tMf4


Deus nos abençoe!

Dilsilei Monteiro disse...

Helder,

Com o que lemos na combinação do primeiro e segundo texto temos um visão mais clara, não quis dizer que tenha havido uma ruptura, só o fato de que o segunda lança mais luzes sobre algumas questões do primeiro.
De fato posso ter feito uma leitura errada, tinha ficado com a impressão de que novo calvinismo: continuísmo.
É bom ter isso esclarecido.
Desde ontem estive muito confrontado com o texto do Niel (http://filipeniel.blogspot.com/2011/03/podemos-nos-unir.html) e fiquei feliz com nossa conversa de hoje. Acho que temos muito a caminhar acertando as coisas e sendo mais dedicados uns aos outros.
Que então caminhemos como gente do céu com o Senhor nos dirigindo para caminhos cada vez melhores.

Um abraço fraterno, de coração aberto e feliz,
De seu irmão na mesma fé,

Dilsilei

Anamim Lopes Silva disse...

Caro Helder Nozima,

Seu artigo é repleto de dados precisos, remissões a pessoas diferentes e a idéias interessantes. Tem pontos edificantes. Diria até, sem fazer favor nenhum, é, em grande medida, edificante. Apreciei-o. Mas há nele algumas coisas que me sugere, se me permite, alguns apontamentos.
1. É perigoso você fazer corte. Inevitável alguém se sentir alcançado por uma linha imaginária a dividir meio que antipaticamente “novos” de “velhos”. Qualquer pessoa pode se sentir atingido. Atingido é termo e não ofendido, por que sei que não foi movido com essa intenção. Sei que você reage às atitudes inamistosas por parte de quem não concorda com você. Por vezes me sinto e sou tentando agir assim com algo que pode parecer retaliação. Mas fazer o que e como? Virar uma metralhadora giratória? Fato é que chamar-se, a um grupo de que faz parte ou de um projeto de reduto, de “novo” é indicar que existam “velhos”. Algo que imediatamente percebo que conspira até com o seu objetivo expresso, combater as divisões existentes em nossos meios. Mesmo assim você se distingue como novo e destaca os “velhos”?

2. Provavelmente certo que você desejou, com êxito, reagir e cindir (cortar e costurar) pretextos, intenções, resoluções, atitudes equivocadas, desconexas, atabalhoadas. Nada contra, apenas pondero, que resolvido fazer assim, intencionalmente, há que se ter consciência que isso exige medida certa de ousadia, inevitável; e de cuidado, indispensável, o que é algo que nem sempre acertamos na dose. Qual deve ser a dose certa de ousadia e cuidado para que a reação não vire reacionarismo e a cisão não nos leve às posturas cismáticas?

Tenho mais 26 pontos a levantar... Posso descascar...

jucelino souza disse...

Caro Rev. Nozimo, a despeito de este ser seu site, e dos comentários elogiosos aqui postados, gostaria de dizer que NÃO GOSTEI DO SEU POST. E dou como explicação, o fato de que nele encontrei alguns erros crassos de argumentação e inconsistência bíblico/teológica. Do que ressalto:

Ao que me parece você comete neste post Falácia de Ambiguidade. Ou seja, a falta de clareza no uso de uma frase ou palavra, ou com mais de um sentido, ou vaga, ou até sem um sentido claro. Fazendo uso do que no reino das falácias se chama de: “Equívoco”, ‘Anfiobolgia” e/ou “Enfase”.

Como é percebido com o termo TRADIÇÃO, (que me parece ser um o cerne de seus pressupostos) que pelo contexto na frase inicial do post “Lidar com a tradição é um dos grandes problemas enfrentados pelo cristianismo” parece significar um dogma romano, mas que na frase: “Entretanto, também há grupos que são tão apegados à tradição que parecem ler mais os teólogos reformados que a Bíblia e sonham com uma liturgia do século XVI”, já tem outro significado, diferente do primeiro – eu particularmente não conheço nenhum ramo reformado que endossem a tradição romana.

Numa terceira frase, onde você fala no “O resgate da Escritura e da Tradição”, me pareceu como sendo o resgate do “passado e história”, já se percebe uma nova atribuição de sentido ao termo. Daí você segue com argumentos sobre a (tradição reformada): “Vamos além: entendemos que a tradição reformada é nobre, mas é válida somente na medida em que está submissa às Escrituras Sagradas, que são muito mais antigas que Calvino”. E “Todavia, os novos reformados não são meros reprodutores dessa rica tradição”. Aqui já assume uma caráter todo positivo, de algo bom e recomendável. Bem diferente do sentido nas frases anteriores.

Este tipo de falácia se dá também com as frases; “Mundo Dinâmico” > “Sobrevivência Complexa” > “geração” > Relevância (esta última implícita).

Mas, minha discordância maior é com a sua desconstrução do que seja o Sola Scriptura, me dando a entender que você defende o Sola Scriptura deve ser, algo como a interpretação fiel das Escritura + aplicação contemporânea à nossa geração da mesma. Retirei isso da frase seguinte:

“Todavia, os novos reformados não são meros reprodutores dessa rica tradição. A Bíblia é a mesma, a interpretação correta é imutável, mas a sua aplicação varia conforme o tempo, o país, a cultura e as características daqueles que a ouvem. E, por causa disso, sabemos que Deus nos chamou para responder aos desafios da nossa geração, de uma sociedade do século XXI. Sabemos que, embora antigo, o Evangelho sempre será vinho novo (Mateus 9:17)”.

E ainda, por último, embora recuso-me a comentar detalhes sobre sua eisegese dos textos de Atos 13, Mateus 9.17, 1Co. 9.22 Até onde suportei lê. Aplicadas neste post.

Não sei se terei sua aprovação, neste meu comentário. Mas minha intenção é que realmente haja um debate justo e adequadamente cristão no que diz respeito ao proposto por este post. Forte abrç.

Helder Nozima disse...

Jucelino,

Acho que você não entendeu bem o que quis dizer e que a sua interpretação é muito restritiva. Todavia, a opinião no 5C é livre, ainda que contrária.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro

Weliton Borges disse...

Olá Helder,

Seu texto é muito bom, tanto que repercutiu por quase todos os blogs reformados da rede... hehe.. parabéns!!

Você acha possível este movimento chegar ao Brasil? Quais os riscos de um movimento denominado “Novos Reformados” ser aceitos por muitos seminaristas e pastores que estão cada vez mais influenciados pela teologia liberal e também por uma má compreensão da proposta evangelicalista?

Outra questão é a ruptura. Será possível que estas quatro marcas citadas pelo Driscoll ganharão espaço no “areópago” das igrejas históricas? A desconsideração desse movimento não irá gerar uma ruptura pelos próprios velhos quase caquéticos calvinistas brasileiros?

Conheço algumas histórias de pastores presbiterianos que não tiveram autorização para aceitar coisas como Continuísmo em sua igreja.

Estou na expectativa que este movimento ganhe força no Brasil, principalmente em Brasília onde moro. E peço a Deus para que eu possa contribuir de alguma forma, mesmo sendo apenas um seminarista (o único reformado da sala)...

Graça e Paz!

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